quarta-feira, 4 de abril de 2012

Cantei com a melodia do zunir do sopro do vento
Dancei no ritmo frenético das folhas ao vento
E quando supus estarem atentas as flores da cerejeira
Sorri o riso do adeus
Entoei a balada do choro contido
Embalei-me na marcha do sentir bandido
Te cantei os meus versos, meus versos e meus restos de felicidade
Te compus o poema do choro e do riso que não me dão paz
Te escrevi o sentido daquilo sentido que não tenho mais.

Caminhei sobre pedras concretas de concreta realidade
De desesperanças morridas então fugidas da minha bondade
Corri entre os caminhos tão retos que tortos ficaram
Me escondi onde o vento do vento 
e o sopro do vento não mais me atacam
E escorri todo encanto do canto dos versos que te fiz
E cessei toda dança com a desesperança que me permiti afligir