sábado, 27 de agosto de 2011

Há um quê de tristeza em cada encontro


Há um quê de tristeza em cada encontro,
um lamento premonitório
de sentir-se pequeno tempo e matéria

Se chegas,
sinto cada instante como o último
Se vais,
cada segundo é o primeiro,
pois à distancia não me afeiçoo

Há um quê de tristeza em cada encontro,
pois cada encontro remete também a uma nova espera

Se vais longe,
leva contigo o som do riso e o vibrar dos ares
em cada suspiro une força ao vento e manda por ele os cheiros que encontras pelo caminho
           como prenúncio de tua chegada.
           manda também os sonhos e a música que gritam a tua poesia
                      para que em versos prepare meu espírito

Pois se vais,
cada segundo é o primeiro,
           pois à distancia não me afeiçoo

mas quando chegas,
           vivo cada instante como o último

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