quinta-feira, 25 de agosto de 2011

retomando o verso antigo...

Minha alma que clamava liberdade e rumava a barlavento, lamenta o arenoso deserto de sentir-se pleno.

Estão secas estas minhas mãos calejadas dos abraços que guardo para ti e, no singrar destes versos, deponho suspiros eufóricos da vida que corre e se apazigua em mim.

De repente não me sou, sou luz espelhada da tua face divina como mera estrela branca.

Sou vida corrente por teu existir ou simplesmente por tua espera.

Não há temor maior em meu peito que tua ausência, e somente aquilo que chamam de saudade me atormenta.

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